Uma interessante questão levantada por Xavier Bonal, da Universidade Autônoma de Barcelona. Ele se refere às escolas totalmente ou parcialmente financiadas pelo estado, e analisa a experiência recente da Espanha.
Se a liberdade é um dos fundamentos da democracia, talvez a justiça seja algo ainda mais fundamental. Em que medida estes dois princípios se distanciam na questão do ensino público?
O autor considera que:
"Sempre haverá quem defenda que o facto de serem sempre os grupos socialmente mais desfavorecidos aqueles que pior pontuam nas provas PISA ou que não conseguem aceder ao Bacharelato ou à Universidade se deve à sua falta de motivação, ao seu escasso esforço ou à sua inferioridade intelectual. Mas todos aqueles que acreditamos que estes factos têm que ver com uma distribuição desigual das oportunidades educativas, estamos em condições de responder que a liberdade de escolha de escola, na medida em que supõe um sistema de atribuição insuficiente para maximizar a situação dos que estão pior, é injusta. Poder-se-á, se se quiser, defender a liberdade de escolha a partir de valores isolados ou unilaterais como a liberdade individual ou a utilidade pessoal, mas não a partir da justiça." (Xavier Bonal)
Retirado de:
Será justa a liberdade de escolha da escola?
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