
Com relação às mulheres a violência ganha destaque: "Homicídios de mulheres fazem parte da realidade e do imaginário brasileiro há séculos, como mostra variada literatura de caráter jurídico, histórico, sociológico, revistas, notícias de jornal, além da dramaturgia, literatura de cordel, novelas de rádio e televisão, música popular, e pesquisas científicas". Ou seja, as mulheres enfrentam a "violência simbólica da mídia, dos livros escolares, da linguagem, a violência médica, sexual, psicológica, de assedio moral no trabalho, etc. Enfim, a violência nas relações familiares"
Blay, em 2005 numa pesquisa sobre direitos humanos e homicídios de mulheres constata que a violência se processa principalmente entre "o marido ou companheiro, o namorado, o noivo, o colega de escola enciumado sem nenhum vínculo, e todas estas categorias na condição de ex: ex-marido ou companheiro, ex-namorado, ex- noivo, ex- colega que se sentiu rejeitado, todos eles infringem uma violência fatal sobre meninas, adolescentes, mulheres de todas as faixas etárias em todos os locais além da casa e especialmente o local de trabalho, de lazer, a rua, etc."