Entrevista com o prof. Luiz Carlos de Freitas sobre o documento "Pátria Educadora", elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (Mangabeira Unger).
Para Freitas, o documento ignora boa parte das discussões que as entidades educacionais brasileiras fizeram nos últimos anos. Discussões das quais o MEC fez parte, inclusive, e que depois de muito tempo e esforço, geraram alguns documentos que, supostamente, serviriam como referência para as formulações das políticas educacionais.
Além disso, não há referências científicas no documento "Pátria Educadora", o que é perigoso na medida em que as políticas públicas não podem se basear na intuição dos gestores, elas precisam ter base nas evidências produzidas pelos pesquisadores.
O prof. também aponta, de forma mais ampla, certas forças econômicas globais que fizeram com a educação se tornasse a pauta do dia em praticamente todos os países. No Brasil, acrescenta, o aumento recente do salário não foi acompanhado por um aumento da produtividade, devido a limitações no sistema educativo.
Veja a entrevista.
Veja também o documento Pátria Educadora
Veja outras críticas ao documento: uma Nota de Repúdio do FNE e um texto com a posição oficial do Cenpeq.
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