O momento é oportuno para (re)pensarmos as nossas universidades. Décadas depois do duro golpe que o Ensino Superior (principalmente os grandes educadores e intelectuais brasileiros) sofreu das didaturas militares, começamos a (tentar) reconstruir nossas instituições voltadas ao trabalho intelectual. Primeiro houve um aumento das universidade privadas (era FHC), seguido de um aumento nas públicas (era Lula), mas ainda não sabemos direito o que fazer com elas, o que fazer com o conhecimento. Para alimentar a discussão, colo abaixo um trecho do texto de Vladimir Safatle, sobre a crise na usp, e logo abaixo uma crítica mais apimentada da universidade brasileira, de Nildo Ouriques.