A denúncia foi feita pelo Juruáonline, portal de notícias da Amazônia:
por NELSON LIANO JR, DE SANTA CRUZ DE LA SIERRA
"Os jovens são submetidos a todo tipo de exploração moral e financeira. Grande parte dos estudantes não tem o visto de permanência que garantem a legalidade da situação em terras estrangeira. Porisso, ficam expostos à corrupção e achaques de propinas para poder estudar.
Propinas de um lado, descaso do outro
As reclamações dos universitários foram canalizadas para a sórdida relação com as autoridades bolivianas e com os representantes consulares brasileiros de Santa Cruz e também para as direções das instituições particulares de ensino da Bolívia, que segundo eles, cobram taxas absurdas para todo o tipo de documentação, além de aumentar as mensalidades sem critérios prévios. O cônsul do Brasil, Roberto Pessoa da Costa, ouviu tudo como se estivesse tendo contato com essa realidade pela primeira vez. Vale lembrar que o diplomata representa o Itamaraty em Santa Cruz há sete meses. Os alunos reclamaram do péssimo tratamento que recebem quando procuram o consulado brasileiro. (...)
Princípio da reciprocidade: ninguém sabe, ninguém viu
Juliano preferiu chamar a atenção para uma comparação com a forma como os estudantes bolivianos são tratados no Brasil. “Lá os bolivianos não pagam nenhuma taxa. Enquanto aqui nos pedem 25 tipos diferentes de documentos para conseguirmos o nosso visto de estudantes. Além disso temos que pagar tarifas absurdas e agora nos exigem fazer toda essa burocracia em duplicidade. Temos que ir até a fronteira para conseguirmos um visto consular. Não existe nenhuma reciprocidade de tratamento e isso é uma falha da nossa diplomacia muito séria”, ressaltou."
Estudantes de medicina brasileiros são explorados na Bolívia (29 de Outubro de 2009)
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